quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Homossexualismo na Igreja Atual: Um Segredo ou Algo Convenientemente Ignorado?



Tenho falado, já há algum tempo, que a próxima crise da igreja vai ser quando todos os homossexuais saírem do guarda-roupa, pois a igreja em geral não tem a mínima idéia de como lidar com isso. Em vez de confrontar ou tentar ajudá-los, criamos equipes de dança e os colocamos no palco fingindo que achamos totalmente normal um rapaz flutuar como uma borboleta lá em cima durante o show de louvor. Sim, estou falando sério. Se alguém duvida do fato de que a igreja está cheia de pessoas, rapazes e moças, lutando e vivendo dentro do homossexualismo, é por que não congrega em nenhuma igreja ou verdadeiramente não quer vê-los. Basta somente ir num culto de jovens, falar com um líder de jovens que tenta ser o mais delicado possível ou abre seus olhos durante o entretenimento de Domingo. É óbvio. Temos um lugar aqui na nossa cidade onde uma grande galera GLS “congrega” toda sexta-feira. Eu sei, seria um ótimo lugar para evangelizar. E a verdade é que já fomos lá, o problema é que uma boa parte deles já fazem parte de uma igreja e alguns deles fazem parte da equipe de louvor; um é o ministro. Isso é verdade. Eu não acho nem um pouco certo condenar, escandalizar ou envergonhar os que estão nessa luta contra eles mesmos. Mas concordo em confrontá-los com amor. Chegando lá e trocando idéia, abrindo a porta do guarda-roupa para que eles possam sair. Sei que essa “descoberta” de homossexuais na igreja vai gerar uma confusão geral, não pelo fato de descobrirem que existe pecado, isso sempre esteve presente, mas sim por sermos fariseus e termos uma tendência a bater em nossos peitos e apontar para eles "orando", “Graças a Deus, eu não sou como eles.” A verdade é que nós não amamos os travestis, os gays ou as lésbicas. E nem venha com seu papo furado de que ama, pois aposto que a maioria de vocês nunca se aproximou de um homossexual ou travesti, fora da sua igreja, para falar do amor de Cristo para ele, tão grande é seu amor. Se um deles entrasse na igreja, nós não suportaríamos ficar sem olhar naquela direção toda hora e falar (ou pensar): “Credo!”. Não tem como evitar. Será que eles não sentem nossos olhos pesando sobre eles? Claro que sentem. E existe uma galera que eu chamo carinhosamente de “os donos da igreja” que preferem que eles não venham para que não tirem a atenção das pessoas do que é importante, o nosso magnífico show. Eles preferem que as pessoas mudem e depois entrem na igreja, com mesmo jeito "perfeito" deles. “A igreja não é um hospital”, dizem alguns. Assim, nós temos bem menos homossexuais nas nossas igrejas do que teríamos se tivéssemos amor por eles. E agora também temos o grande número que está fingindo não ser gay por medo da reação, a crucificação, que podem sofrer. Mas, pode crer, mais cedo ou mais tarde, o guarda-roupa vai estar mais cheio do que aguenta e vai cair em pedaços. O que faremos? Expulsaremos, correremos, continuaremos fingindo e criando mais ministérios para ocupar o tempo deles? O que você vai fazer quando aqueles que são gays na sua igreja se revelarem? “Homossexualismo” não é um problema maior do que masturbação, pessoas olhando para os outros e curtindo seus corpos, pornografia, namoro (não) santo, vício de televisão, gula, fofoca e lá vai a lista de pecados na igreja. Creio que estamos fazendo algo gravemente errado em ignorar o problema e a luta dos homossexuais. Muitos querem ajuda, mas não sabem como pedir, e nós ficamos ao lado fingindo não ver nada por que é mais fácil, por enquanto. Homossexualismo é um problema na igreja atual que nós não podemos ignorar. Não digo isso pelo bem da igreja, que a estrutura se dane. Mas, pelo bem daqueles que estão precisando saber da liberdade que existe em Jesus Cristo.
Jeff

Um comentário:

  1. Esse texto é tão velho e tão retrógrado que é caracterista marcante de um pastor alienado como o Jeff, onde até o beijo na boca antes do casado é coisa do diabo. Se quiser um conselho amigo, não seja seleto, muito menos indireto! Jeff até em você acharia pecados imperdoáveis. Por isso, cuidado quando estiver disposto a condenar algo, usando alguém tão pobre quanto este americano.

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